A manhã do dia 8 de maio de 2020 ficará marcada para sempre na memória da família Corrêa.
Era um dos picos da pandemia de Covid-19 e a matriarca Dona Valéria não estava bem.
Fraca, cansada e com dificuldade de respirar, ela foi levada pelos filhos e o marido ao hospital para ser examinada por um médico.
“Foi tudo muito rápido. Eu subi para a internação, começaram a colocar oxigênio e não melhorava. Me puseram então uma máscara de silicone incômoda e fiquei muito nervosa, porque seria entubada. E a partir daí não lembro de mais nada”, relata Dona Valéria.
Ferida necrosada: o alto preço da UTI
Foram mais de 40 dias de angústia, apreensão e infinitas orações, até sua família finalmente receber a tão esperada notícia de que ela poderia respirar sozinha, sem a ajuda dos aparelhos.
Mas o longo tempo deitada na cama do hospital, a idade avançada e os problemas de circulação cobraram um alto preço à saúde da Dona Valéria.
Ao chegar em casa, a família se deparou com escaras (úlceras por pressão) profundas em seu corpo, impedindo-a até mesmo de levantar da cama.
“Nós começamos a fazer os curativos da forma que o pessoal do hospital orientou e achávamos que estava melhorando. Mas um dia minha irmã sentiu um cheiro ruim e viu que a pele em cima estava toda preta. Foi aí que procuramos o Doutor Feridas”, relembra Marcelo Corrêa, um dos três filhos do casal.
Tratando a ferida em casa
Sem a paciente poder sair da cama, a equipe da Doutor Feridas foi até a sua casa, no Capão Redondo, na Zona Sul da capital paulista.
As filhas que cuidavam dos curativos se impressionaram quando a médica e diretora da Doutor Feridas, Dra. Glória Barrientos, começou a avaliar a extensão da lesão.
“Era possível ver até os ligamentos da coluna, de tão profunda que era a ferida”, relembra Daniela Corrêa.
Escolhendo o melhor tratamento
Ao analisar a lesão, a Dra. Glória rapidamente viu a necessidade de realizar o desbridamento da ferida.
Esse procedimento é utilizado no caso de feridas com necrose, para a remoção do tecido morto.
Em seguida, era preciso escolher quais tipos de terapias associadas poderiam ser utilizadas para acelerar o processo de cicatrização.
“Desde o início nós propusemos a terapia por pressão negativa, também conhecida como curativo a vácuo, pois ela é mais resolutiva neste tipo de lesão”, explica a Dra. Glória.
Cicatrização acelerada
Com a terapia por pressão negativa, associada a medicamentos para controlar a infecção e melhorar a circulação, os resultados surgiram rapidamente.
Em menos de três meses a lesão já estava mais de 80% cicatrizada, devolvendo a qualidade de vida e o sorriso no rosto da Dona Valéria.
“A terapia convencional teria se prolongado por mais de um ano, mas com o curativo a vácuo conseguimos reduzir em mais de 50% o tempo para a cicatrização total e isso foi fundamental para ela poder fazer a fisioterapia corretamente”, destaca a Dra. Glória Barrientos.
De volta à vida normal
Para Karina Corrêa, uma das filhas de Dona Valéria, essa decisão foi fundamental para que sua mãe se recuperasse totalmente da lesão.
“Se ela não tivesse feito esse tratamento, estaria de cama ainda hoje, porque a extensão da ferida era muito grande. Chegava quase no meu pulso a profundidade da lesão”, afirma Karina.
Já de volta à vida normal, Dona Valéria pôde prosseguir com o tratamento em uma das clínicas da Doutor Feridas.
“Quando fui ao consultório, a ferida já estava bem pequenininha. Sou muito agradecida a toda a equipe”, conclui Dona Valéria.
“Somos especialistas em tratar pessoas”
Para o dr. Evandro Reis, diretor-fundador da Doutor Feridas, esse é um caso emblemático de como o tratamento humanizado e especializado é capaz de impactar as vidas das pessoas.
“Nós somos especialistas em tratar pessoas. O tratamento da ferida é um detalhe no contexto do que fazemos”, afirma.